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quarta-feira, 10 de junho de 2009

Reportagens do JN sobre EAD

Segue o link do Jornal Nacional sobre a série da Educação á Distância.
Vale a pena conferir!!!


http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,LS0-15457-70493,00.html

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Conteúdo Gratuito na Internet

MIT OpenCourseWare: Portuguese

OCW é uma publicação gratuita de materiais utilizados em cursos do MIT (Massachusetts Institute of Technology).

Tenha acesso a notas de leitura, situações-problema, exercícios de laboratórios, e outros.
Assista vídeos e apresentações.
Estude uma grande variedade de temas.
Atenção: OCW não é um curso on-line do MIT
O Construtivismo Social tem como base a participação e negociação de significados. Argumenta-se que uma boa moderação da discussão é muito mais importante que um curso com conteúdo estático. De fato, o MIT tem a mesma concepção. Eles estão disponibilizando pela Internet o conteúdo de seus cursos, listas de exercícios e textos para leitura (mais de 700 cursos) de graça. Eles estão fazendo isto porque o valor da educação no MIT não está no conteúdo mas na interação entre alunos e professores.
Segue o link dos cursos com tradução para o Português, visto que o site é em inglês: http://ocw.mit.edu/OcwWeb/web/courses/lang/br/br.htm

sábado, 9 de maio de 2009

Política de educação está mal formulada

Maiesse Gramacho - Repórter da UnB Agência

O que é preconizado pelas políticas públicas educacionais quase nunca corresponde à educação oferecida aos alunos do Ensino Médio. E esse descompasso começa ainda na formulação das leis que orientam a educação brasileira. Esta foi a principal conclusão do estudo realizado por Ericka Fernandes Vieira Barbosa, mestre em Educação pela Universidade de Brasília.
A pesquisadora avaliou as duas principais normas vigentes em nível nacional – a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) – em dissertação intitulada Políticas Públicas para o Ensino Médio e Juventude Brasileira. A metodologia usada foi a de análise do discurso crítico, na qual o pesquisador procura identificar a carga ideológica das idéias expressas.
“O discurso analisado apontou para a existência de elementos ideológicos conflitantes. Em vários trechos de ambas as orientações normativas foi possível observar uma tendência a discursos contrários”, diz. Ericka percebeu que apesar de o MEC prever a “educação a partir do sujeito”, também apresenta um discurso submisso a exigências externas como, por exemplo, o vestibular e o mercado de trabalho. “Pude verificar que as normas, embora defendam a formação para a cidadania, para a autonomia do sujeito, ao mesmo tempo permitem que o aluno fique submetido a exigências outras, como as econômicas”, afirma.

Os conflitos identificados pela pesquisadora fizeram com que ela tentasse identificar o jovem a quem as políticas públicas são dirigidas. “Se as normas defendem a educação pautada no sujeito, é preciso, antes, saber quem é esse sujeito, quem é esse jovem. Tentei descobrir de que juventude a LDB e as DCNEM estão falando, e percebi que os estudantes do Ensino Médio foram referenciados principalmente na categoria generalista de aluno, sem considerar a condição juvenil. Em alguns trechos dessas normas, os jovens são vistos até mesmo como ‘clientela’”, conta.
Para Ericka, ambas as normas precisam ser revistas. “A LDB foi promulgada no final de 1996, há quase 13 anos. As DCNEM, no final de 1998, ou seja, há 11 anos. Elas foram criadas em um contexto econômico, demográfico e com estatísticas específicas em relação a alunos matriculados, evasão etc. Depois de dez anos, já é outra conjuntura”, pondera.
REFORMAS – Ericka Fernandes acredita que as mudanças que o MEC pretende implantar são positivas. O Ministério propõe modificar a forma de acesso às universidades públicas, com a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no lugar do vestibular. E o Conselho Nacional de Educação (CNE) debate uma proposta que visa focar o currículo em quatro dimensões básicas para a formação juvenil: o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura.
A carga horária também deve ser ampliada. “Essa mudança, especificamente, vai modificar a abordagem curricular, criando a possibilidade de o conteúdo ser trabalhado de um modo mais aprofundado. Ela vai ao encontro das alterações que aponto como necessárias em meu estudo”, diz a pesquisadora. De acordo com Francisco Cordão, presidente da comissão do CNE designada para avaliar as medidas, a previsão é de que o Conselho aprove a proposta, por sua “relevância social e educacional”.
A professora Wivian Weller, que orientou a dissertação de mestrado de Ericka, destaca a importância de estudos como o realizado pela aluna. “Se a intenção é pensar um novo modelo para o Ensino Médio, é preciso saber quem é esse jovem que está na escola, porque se eu, gestor, pretendo ampliar a carga horária, preciso saber se o aluno tem condições de permanecer mais tempo na escola”, observa.
Segundo a docente, os trabalhos sobre juventude e educação, no Brasil, ainda são recentes e estão restritos à academia. “São poucos os gestores públicos que buscam a contribuição dessas pesquisas para a formulação de políticas públicas”, diz. Atualmente, há cerca de 8 milhões de pessoas matriculadas no Ensino Médio no país.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mudança na Educação?

Mudar pra ficar na mesma

Urgências? O Brasil tem muitas. A saúde pede socorro. Sobram pacientes, mas faltam leitos, remédios, profissionais. A segurança assusta. Homicidas, latrocidas, traficantes fazem a festa com crescente desenvoltura. O cidadão ergue grades, tranca portas, esconde-se em casa. Torna-se prisioneiro enquanto os bandidos invadem ruas, escolas, comércio e prédios.

A educação não fica atrás. Pais fazem a parte deles. Mandam os filhos à escola. Passados os anos, descobrem que ter o nome na lista de chamada não significa acesso ao conhecimento. Crianças tornam-se jovens incapazes de ler e entender, escrever e ser entendido, resolver questão que envolva as quatro operações. Em suma: bancos escolares viraram sinônimo de perda de tempo.

Ano após ano, fazem-se avaliações. Ano após ano, confirma-se o diagnóstico — a escola vai mal. O mais recente retrato da tragédia mostrou o ensino médio de corpo inteiro. Na lista do Enem, os colégios municipais e estaduais figuraram na rabeira. Os particulares, no topo. Ora, como a maior parte da população depende de instituições públicas, algo precisa ser feito. E não é de hoje.

O ensino fundamental é exigência da Constituição. Pais que não matriculam os filhos correm o risco de parar atrás das grades. A obrigatoriedade, porém, para aí. O descalabro revela-se, então, sem eufemismos. Situado no meio do caminho, o nível médio serve de ponte para a universidade. Mas muitos não têm vocação para a academia. Mesmo assim, têm de se submeter à decoreba sem fim pra passar no vestibular. Sem base e sem motivação, a moçada cai fora. Resultado: torna-se presa fácil do tráfico & cia. bandida.

O que fazer? O MEC anunciou projeto de mudanças — distribui as 12 disciplinas em quatro grupos (línguas, matemática, humanas, exatas e biológicas) e aumenta a carga horária (de 2.400 para 3 mil horas). O modelo está previsto nas diretrizes do ensino médio desde 1988. De lá pra cá, o país não se preparou pra novidade. Mas quer implantá-la em 2010. Conclusão: sem qualificar professores, equipar laboratórios e modernizar bibliotecas, confirma-se a tese do italiano Giuseppe di Lampedusa. Muda-se pra ficar tudo na mesma.
Dad Squarisi

(artigo publicado em Opinião do Correio Braziliense)
Em quinta-feira, 07 de maio de 2009

sábado, 25 de abril de 2009

Livro : Escola, instituição de tortura



O que falta é afeto. As escolas são lugares
sem alegria nem pensamento, que estão estrangulando
as crianças e destruindo a criatividade e a alegria”.
Leonard Silberman


"Primeiro levaram os negros, mas não me importei com isso.
Eu não era negro. Em seguida levaram alguns operários,
mas não me importei com isso. Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis, mas não me importei com isso.
Porque eu não sou miserável. Depois agarraram uns desempregados,
mas como tenho meu emprego, também não me importei. Agora
estão me levando, mas já é tarde. Como eu não me importei
com ninguém, ninguém se importa comigo."
Bertold Brecht, dramaturgo alemão



Recebi, hoje, o livro Escola, instituição da tortura, de Maria da Glória Costa Reis. Já o li, devorei-o com toda angustia do meu espírito de educadora, com toda a dor que aprendi a sentir desde que ingressei no serviço público. Este livro deveria circular em todas as universidades e cursos de formação de profissionais da educação, faculdades de direito, nos conselhos tutelares e nas instituições que cuidam de menores. Todos deveriam ler e saber dessas palavras ditas assim a queima roupa. Um choque. Um choque necessário. Mais um choque obrigatório. Meu Deus! Como pode haver tanto sofrimento por tanto tempo. Meu Deus! Quando políticos, autoridades, mídia e sociedade enxergarão que aí está a raiz de todos os NOSSOS problemas com a violência. Porque ninguém fala disso? Estão todos surdos e mudos? Estão cegos? As crianças e os bons educadores pedem socorro. SOCORRO! PIEDADE! Vamos morrer todos neste mar de ignorância, autoritarismo e mediocridade que se tornou a educação. Os casos de humilhação, bullying, assédio moral, perseguições, torturas físicas. Na mídia, as vítimas são os professores, sempre os pobres professores. Na prática não é assim. No dia-a-dia, o que vemos são colegas desestimulados, azedos, sem compromisso com a educação, com a profissão seja por comodismo, seja por desilusão.
Enquanto eu lutava para melhorar a auto-estima de meus alunos, a direção, a supervisora e alguns professores tentavam destruir com suas críticas e ações autoritárias. Fiz denúncias contra a supervisora da escola , pois ela estava agredindo os alunos (física e psicologicamente). Dentre os absurdos que a tal supervisora praticava temos a discriminação (à filhos de pais separados e alunos com dificuldades de aprendizagem), e o hábito de chamar a patrulha escolar para levar as crianças em casa, como se fossem criminosos, por qualquer indisciplina ou mesmo uma briga entre coleguinhas, além de, ao chamar a atenção, pegar as crianças pelos bracinhos e jogá-las violentamente) Poucos pais tiveram coragem de registrar queixa no Conselho tutelar, pois são coagidos pela dirigente da escola, ameaçados de perderem a vaga na escola ou serem seus filhos perseguidos numa tormenta diária incessante. Tinha testemunhas e provas e a Secretaria de Educação nem quis ver, aceitaram a versão da diretora que desmentiu tudo. Foi a segunda vez que denunciei irregularidades em escolas, pois a dois anos denunciei outra escola por reprovar alunos sem recuperação (prática comum nas escolas por onde passei). Não houve investigação dos casos, nada foi feito. Para abafar a situação a SEE-MG me transferiu de escola. As crianças continuam sofrendo maus tratos e com a certeza da impunidade as autoras destes atos continuam cada vez mais violentas. Será preciso que aconteça uma fatalidade para que alguém tome providências? Quantos ainda terão que sofrer, quanta violência terá que consumir o país?

E pensando nas palavras de Bertold Brecht, me arrisco mais uma vez

Primeiro eles maltratam os alunos, mas como não se trata dos meus filhos, eu não me importo; Depois violentam a democracia, mas como não sou assim tão democrata, fecho os olhos; Em seguida dizimam os bons educadores, mas como sou só um professor mal remunerado, finjo não saber de nada; Até que um dia toda a sociedade é atingida por uma espessa escuridão de ignorância intransponível. E como não reagi antes, já não posso operar mudança alguma.

Prof.ª Fernanda Rodrigues de Figueiredo - mestre em Literatura Brasileira e educadora da rede pública estadual de ensino de Minas Gerais

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que é Educação à Distância - EAD ?

O que é educação à distância (EAD)?

De acordo com a legislação educacional brasileira, "educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação."(definição que consta no Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o art. 80 da LDB lei n.º 9.394/96.).
Tratar de educação a distância implica não isolá-la da educação em geral. Sua preocupação basilar é a democratização e o acesso ao saber escolarizado, para atender a demanda imposta pela sociedade contemporânea, como uma das formas de superação de exclusão social. É importante evidenciar partindo da reflexão da Preti (1996) que “se antes existiam muitas resistências e pré-conceitos quanto a esta modalidade, parece que a conjuntura econômica e política no limiar do milênio acabou encontrando nesta modalidade uma alternativa economicamente viável, uma opção às exigências sociais e pedagógicas, contando com o apoio dos avanços das novas tecnologias da informação e da comunicação.
É importante observar que a Educação a Distância (EAD) não pode ser vista como substituta da educação convencional, presencial. São duas modalidades do mesmo processo. Aquela não concorre com a educação convencional, tendo em vista que não é este o seu objetivo (NUNES, s/d). Vale ressaltar que ao não considerarmos a EAD como modalidade educativa alternativa para a democratização do saber, ela tem-se apresentado sob a forma de experiências isoladas e desconectadas de uma concepção filosófica-política consistente e necessária aos programas de educação
No que diferem estas duas modalidades de educação? A EAD, então, pode ser compreendida numa perspectiva crítica, como processo de formação humana que se organiza, planeja e se concretiza diferentemente daquela da educação presencial, sobretudo no que concerne a espaciotemporalidade. Para a professora Maria Lúcia Neder, “a estrutura da EAD modifica o esquema de referencia associada à presença do professor e do estudante, uma vez que decompõe o ato pedagógico em dois momentos e dois lugares: o ensino é mediatizado, a aprendizagem resulta do trabalho do estudante, a reação do aluno em face do conteúdo vem indiretamente ao docente por meio dos tutores, e a interação em sala de aula é em grande parte reduzida “ (NEDER, 1999).
Qualquer forma de ensino exerce forte influência na vida de todos os seres humanos. Sejam elas longe ou perto, positivas ou destrutivas, a mídia televisiva é formadora de comportamento e opiniões. Bom seria se esse poderoso meio de comunicação fosse bem mais dedicado a educar e proporcionar à sociedade uma forma de assimilar e refletir informações. Assim, a televisão brasileira poderia, ao invés de, muitas vezes, formar e manipular opiniões, contribuir com ênfase maior para o desenvolvimento de novos pensamentos, construindo um país mais informado e intelectualizado.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

A Educação à Distância para crianças é possível? (Parte 1)

Uma criança aprende mais entre 0 a 5 anos do que dos 6 aos 80 anos. As crianças estão sempre aprendendo, a todo o momento, não precisam ir à escola pra isso. Uma das maneiras que elas mais gostam de aprender é à distância... isto é, assistindo televisão. As crianças passam muito tempo em frente a TV, que serve de babá, professora, mãe, pai, etc. Ainda tem DVDs infantis como os da XUXA, teletobs etc que são atrativos para as crianças e tentam passar alguns valores. Elas ficam fascinadas e até decoram letras de músicas, coreografias... Aprendem brincando, dançando, cantando, se divertindo, afinal, que é isso o que elas mais gostam de fazer... ali, em frente a TV. Pelo que parece isso é uma forma de educação. Bem ou mal é educação.
Parece que a Educação formal não tem atrativos para desenvolver métodos televisivos para ensinar as crianças, enquanto isso a publicidade e propaganda fazem delas 'A alma do negócio' (Filme). Os pequenos estão sendo educados para viver no mundo do consumismo, onde ter vale mais do que SER. Bastam apenas 30 segundos para uma marca INFLUENCIAR uma criança. A TV fica em lugares hoje que antes ficavam os santos.
O vídeo a seguir mostra que as crianças aprendem tão bem (à distância) que chegam a influenciar as decisões da família sobre como investir seu dinheiro....rs
Infelizmente muitas vezes o adulto que devia impor limites simplesmente cede ao apelo infantil tornando sem fim esse círculo vicioso.